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Antena Omnidirecional SMA Plug Macho 2 dBi 4G LTE

Leandro Roisenberg

Introdução

A antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE da ICP DAS é um componente passivo projetado para maximizar a confiabilidade de enlaces móveis em aplicações M2M/IIoT e comunicações industriais. Neste artigo técnico abordaremos características elétricas (ganho, VSWR, impedância 50 Ω), mecânicas (conector SMA plug macho, materiais, grau de proteção) e de aplicação, explicando por que essa antena 4G LTE é adequada para enlaces em automação industrial, telemetria e rastreamento veicular. Também relacionaremos normas relevantes, conceitos como MTBF, VSWR e fatores que impactam o enlace, além de práticas de projeto para Indústria 4.0.
A proposta é fornecer informação acionável para engenheiros de automação, integradores de sistemas e compradores técnicos que precisam decidir entre opções de antenas externas para modems e roteadores industriais. Usaremos vocabulário técnico (SWR/VSWR, RSRP/RSSI, polarização) e referências normativas quando pertinentes (ex.: IEC/EN 62368-1 para segurança de equipamentos, IEC 60529 para níveis de proteção IP).
Ao longo do texto haverá tabelas, listas e recomendações práticas de instalação e integração SCADA/IIoT. Se preferir, consulte antes a ficha técnica do produto ou pergunte nos comentários — sua dúvida técnica ajuda a adaptar sugestões de projeto para o seu ambiente.

Introdução ao antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE: o que é, para que serve e visão geral do produto

A antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE é uma antena externa de polarização vertical projetada para operar nas faixas celulares usadas por LTE/4G, oferecendo padrão de radiação quase uniforme no plano azimutal. Sua função básica é converter sinais elétricos do rádio (modem/roteador) em ondas eletromagnéticas e vice‑versa, com ganho moderado (2 dBi) que favorece cobertura local e estabilidade do enlace em ambientes industriais. É indicada para acoplar diretamente a equipamentos com conector SMA fêmea, típicos em modems industriais e roteadores 4G.
No contexto M2M/IIoT e automação, essa antena é frequentemente usada quando o objetivo é cobertura omnidirecional ao redor do ponto de instalação — por exemplo, em painéis externos, postes ou veículos — sem necessidade de alinhamento preciso. Em cenários onde há mobilidade ou variação na orientação do equipamento, a omnidirecionalidade reduz perdas de conexão por desalinhamento. A compatibilidade com padrões 3GPP/ETSI e a conformidade com requisitos de segurança elétrica e ambiental são pré‑requisitos para uso industrial.
Prometemos demonstrar tecnicamente por que essa antena cumpre os requisitos de robustez e desempenho para enlaces 4G/LTE industriais: discutiremos ganho, VSWR, largura de banda, impacto no RSSI/RSRP, e integração com modems/RTUs ICP DAS, além de recomendações para otimizar o enlace em aplicações SCADA e IIoT.

Principais aplicações e setores atendidos pelo antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE (antena 4G LTE, antena omnidirecional)

A antena atende setores como manufatura, utilities, petróleo & gás, agronegócio, transporte e cidades inteligentes. Em fábricas e linhas de produção, ela provê conectividade para sensores IIoT e gateways 4G; em utilities, sustenta telemetria e supervisão de ativos remotos; no transporte, mantém links de telemática e rastreamento. Para projetos de smart city, fornece conectividade resiliente para estações de monitoramento ambiental e iluminação pública.
O escopo de aplicação é amplo: desde RTUs em subestações até modems em veículos e medidores remotos. A escolha dessa antena é justificada quando o requisito é confiabilidade em curto/medio alcance, facilidade de instalação e compatibilidade com modems com conector SMA plug macho. Em projetos com necessidade de maior ganho direcional, recomenda‑se avaliar antenas setoriais ou de alto ganho.
Se você atua em integração SCADA, TI industrial ou compras técnicas, este produto deve constar na análise inicial quando o critério for robustez mecânica e simplicidade de montagem. Para leitura complementar sobre integração de modems industriais e roteadores 4G, veja os artigos internos do blog: https://blog.lri.com.br/roteadores-industriais-4g e https://blog.lri.com.br/iiot-conectividade-4g.

Aplicações industriais e automação (SCADA/telemetria)

Na automação industrial, a antena é adequada para links de supervisão e telemetria entre PLC/RTU e servidores SCADA via rede móvel. Exemplos práticos incluem aquisição remota de dados de sensores, alarmes e controle remoto em estações de tratamento e linhas de produção. A natureza omnidirecional minimiza a necessidade de ajuste fino durante instalação, reduzindo tempo de comissionamento.
Do ponto de vista de protocolos, a antena não afeta o protocolo (Modbus RTU/TCP, OPC UA), mas melhora a qualidade de camada física, reduzindo perdas e retransmissões que impactam latência e jitter. Para aplicações críticas recomenda‑se validar indicadores como RSRP/RSSNR e calcular disponibilidade do enlace com base em MTBF e métricas de enlace.
Integração com produtos ICP DAS (modems, gateways) é direta quando se utiliza o conector SMA; recomendamos também avaliar o uso de adaptadores ou cabos com atenuação mínima para manter VSWR dentro de especificação.

Utilities e energia (subestações, rede elétrica)

Em subestações e estações de bombeamento, a antena sustenta comunicações de telemetria e apoio a sistemas SCADA com necessidade de alta disponibilidade. A robustez mecânica e resistência a intempéries (ver IP e faixa de temperatura) são cruciais para manter o enlace em ambientes corrosivos ou sujeitos a vibração. Antenas de 2 dBi favorecem cobertura omnidirecional sem saturar níveis de sinal próximos.
Em redes elétricas, a antena é uma solução econômica para modernização de RTUs e medição remota (AMR), especialmente quando combinada com estratégias de redundância de link (backup 4G) e QoS nas camadas de aplicação. A conformidade com normas de compatibilidade eletromagnética e segurança (por exemplo, IEC/EN 62368‑1 e testes de imunidade) deve ser verificada em sistemas integrados.
Para projetos em utilities, recomendamos inclusão de testes de campo (site survey LTE), e planejamento de manutenção preventiva para inspeção de conectores e selantes, visando minimizar downtime por falha física.

Transporte, logística e rastreamento veicular

Em veículos e equipamentos móveis, a antena oferece solução compacta e resistente para manter conectividade 4G/LTE de telemática, rastreamento e coleta de dados. O design omnidirecional é ideal para veículos com variação de orientação, assegurando recepção consistente sem ajustes contínuos. Fixação adequada e cablagem resistente a vibração são determinantes para longevidade do sistema.
Para aplicações de rastreamento, a antena deve ser combinada a sistemas de alimentação e roteadores com proteção contra picos (surge protection) e conformidade automotiva quando aplicável. Medições de RSRP e cobertura em rotas típicas ajudam a dimensionar requisitos de redundância e roaming entre operadoras.
A integração com plataformas telemáticas e servidores de rastreamento requer atenção ao plano de dados e segurança (VPN, TLS) para proteger a troca de telemetria, além de técnicas de compressão e buffering para mitigar perda de pacotes em células congestionadas.

Cidades inteligentes e IoT urbano

Para sensores urbanos (qualidade do ar, contadores, iluminação), a antena omnidirecional é uma escolha prática por sua versatilidade de instalação e custo moderado. Em postes e luminárias, a instalação é rápida e o ganho de 2 dBi evita saturação em áreas densas com múltiplas unidades. A resistência ambiental (UV, temperatura) é importante para minimizar manutenção.
Projetos de smart city se beneficiam do modelo plug‑and‑play: antenas com conector SMA facilitam substituição em campo e padronização de estoque. Em implantações de larga escala, recomenda‑se realizar uma análise de densidade de dispositivos por estação celular para evitar degradação do serviço e planejar autenticação/segurança por SIMs M2M.
Complementarmente, é possível combinar essas antenas com gateways ICP DAS para coletar dados locais e concentrar comunicações via LTE, aplicando protocolos MQTT/TLS para integração com plataformas IoT.

Especificações técnicas do antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE (antena ICP DAS)

Abaixo apresentamos uma tabela consolidada com os parâmetros técnicos típicos dessa antena. Valores representam especificações comuns em modelos ICP DAS; confirme sempre a folha técnica do lote antes da compra para garantir compatibilidade com seu equipamento.

Tabela de especificações — Antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE

Parâmetro Especificação típica
Ganho 2 dBi (±0.5 dB)
Faixa de frequência 698–960 MHz / 1710–2700 MHz (banda LTE multi‑band)
VSWR ≤ 2.0 (típico <1.8)
Impedância 50 Ω
Polarização Vertical
Conector SMA plug macho
Potência máxima 10 W (CW)
Largura de feixe (E-plane/H-plane) Omnidirecional no plano azimutal
Temperatura de operação -40 °C a +80 °C
Grau de proteção IP65 (verificar modelo para IP67 opcional)
Material Radome ABS + núcleo metálico, base em latão niquelado
Dimensões ~200 mm comprimento (varia por modelo)
Peso ~40–80 g
Certificações RoHS, compatibilidade EMC (EN 301 489)

Notas e interpretação das especificações

O ganho de 2 dBi indica um leve aumento na intensidade do sinal comparado a uma antena isotrópica; é adequado para cobertura local e estabilidade do enlace sem foco direcional. Em cálculo de link budget, esse ganho deve ser somado ao ganho do modem/antenna chain.
O VSWR ≤ 2.0 demonstra boa adaptação à linha de 50 Ω; valores mais altos indicam reflexão de potência e possível aquecimento no transmissor. Recomendamos medir VSWR in‑situ com um analisador de espectro ou VNA após instalação.
Faixas de frequência multi‑band (698–2700 MHz) cobrem as principais bandas LTE; para 5G NR sub‑6 GHz avalie alternativas compatíveis. Temperaturas operacionais e IP definem se o modelo é adequado para ambientes externos e de alta variabilidade térmica.

Importância, benefícios e diferenciais do antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE

A escolha dessa antena impacta diretamente a disponibilidade e o custo de operação do sistema de comunicação. Benefícios incluem instalação simples, custo baixo, e desempenho consistente em cenários com múltiplas direções de recepção. Estes atributos reduzem o tempo de instalação e manutenção em projetos industriais.
Do ponto de vista técnico, a antena melhora indicadores de enlace (RSRP/RSSI) o que reduz retransmissões em camadas superiores e melhora latência média — essencial em SCADA/telemetria. Em ambientes com interferência, a seleção cuidadosa do local de montagem e o uso de cabos de baixa perda permitem aproveitar ao máximo o ganho nominal.
Os diferenciais ICP DAS incluem integração com seus modems/RTUs, suporte técnico especializado e garantia de qualidade industrial; isso simplifica validação em sistemas críticos. Para aplicações que exigem essa robustez, a série Antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações completas na página do produto: https://www.lri.com.br/comunicacao-de-dados/antena-omnidirecional-sma-plug-macho-de-2-dbi-4g-lte.

Benefícios técnicos e operacionais

Benefícios técnicos: adaptação 50 Ω, VSWR controlado, ganho estável e faixa LTE abrangente. Operacionalmente, o design facilita reposição em campo e estoque padronizado, reduzindo OPEX. A leveza e tamanho compacto reduzem carga estrutural em postes e veículos.
A facilidade de integração com conectores SMA minimiza a necessidade de ferramentas especiais; entretanto, a vedação adequada (selante/fitas) é recomendada para evitar ingressão de umidade e perda por corrosão. A manutenção preventiva é simples: inspeção de conector, limpeza de radome e verificação de torque no acoplamento SMA.
Impacto operacional: menor tempo de comissionamento, menores taxas de falha atribuíveis a problemas físicos do enlace e custos de substituição reduzidos — todos contribuem positivamente no ROI de projetos IIoT.

Diferenciais ICP DAS frente ao mercado

ICP DAS oferece documentação técnica detalhada, integração comprovada com RTUs/modems e suporte para testes de campo, além de controles de qualidade que seguem boas práticas industriais. Sua linha é testada para compatibilidade eletromagnética (EN 301 489) e conformidade ambiental.
A disponibilidade de acessórios (suportes, adaptadores e cabos blindados) facilita soluções turnkey para integradores, reduzindo riscos de incompatibilidade. O suporte técnico ICP DAS/LRI pode auxiliar em design de enlace e testes de performance.
Para soluções complementares como cabos e adaptadores industriais, veja também as opções e recomendações no blog: https://blog.lri.com.br/antenas‑acessorios e explore produtos correlatos para projeto.

Guia prático de instalação e uso do antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE — passo a passo

A instalação correta maximiza o desempenho e a longevidade do sistema. Antes de montar, verifique compatibilidade de conector (SMA), integridade mecânica e a presença de selo antivibração. Prepare ferramentas básicas: chave torqueada para SMA (0.6–0.8 Nm), fita de vedação e um multímetro.
No local de instalação, evite obstruções metálicas próximas (menos de 0.3 m) e fontes de interferência de alta potência; escolha altura e orientação que ofereçam linha de vista favorável à célula alvo. Em ambientes externos, oriente a antena verticalmente para compatibilidade de polarização.
Conecte o SMA plug macho ao equipamento com cuidado, evitando cruzamento de rosca; aplique torque recomendado e vedação para proteger contra umidade. Faça testes de sinal (RSRP/RSSI) e VSWR após a fixação definitiva, e documente valores para manutenção futura.

Pré‑requisitos, ferramentas e segurança

Checklist antes da instalação: verificar ficha técnica, confirmar polarização, disponibilidade de ferramentas (torque, medidor de campo), e EPI para trabalhos em altura. Em projetos elétricos, siga normas de segurança (NR‑10 no Brasil) e procedimentos de bloqueio/etiquetagem.
Use cabos coaxiais com perda compatível (RG‑58, LMR‑200/400 conforme distância) e mantenha conexões curtas para minimizar atenuação. Confirme que o modem/roteador suporta potência máxima da antena e apresenta proteção contra VSWR elevado.
Para ambientes com risco de descarga, considere uso de proteção contra surtos na linha RF e aterramento adequado para reduzir danos por descargas atmosféricas.

Instalação física: posicionamento, fixação e orientação

Fixe a antena em mastro ou suporte usando abraçadeiras e acessórios recomendados; mantenha uma distância mínima de objetos metálicos e procure elevação para reduzir LOS obstruções. Em postes urbanos, alturas entre 3–10 m costumam ser práticas; em veículos, monte na área central do teto para omnidirecionalidade.
Evite áreas com sombras de sinal (obstruções densas, grandes estruturas metálicas) e faça varredura de sinal durante a instalação para escolher melhor posição. Em caso de múltiplas antenas no mesmo local, mantenha espaçamento para evitar acoplamento indesejado.
Se a antena for exposta a vento forte, verifique torque das fixações periodicamente; para ambientes marinhos ou corrosivos, escolha modelo com acabamento resistente (niquelado ou inox).

Conexão a roteadores/modems (SMA plug macho) e verificação elétrica

Ao conectar ao modem, alinhe cuidadosamente as roscas e aperte com o torque recomendado para evitar danos ao conector. Utilize adaptadores se necessário, mas esteja ciente de perdas e potenciais mudanças de VSWR. Meça continuidade e isolamento antes de energizar o rádio.
Após conexão, realize medições de VSWR e recepção (RSRP/RSRQ) com diagnóstico do modem ou analisador; valores fora da especificação indicam mau acoplamento, cabo danificado ou incompatibilidade de banda. Corrija problemas substituindo cabos ou ajustando posição.
Nunca exceda a potência máxima especificada para evitar danos térmicos; se houver dúvidas sobre potência do transmissor, consulte o manual do equipamento e as normas aplicáveis.

Otimização do sinal e medição de desempenho

Para otimizar RSSI/RSRP, faça testes em diferentes alturas e distâncias de obstruções; pequenas alterações de posição podem gerar ganhos relevantes no link budget. Utilize ferramentas de drive test, analisadores LTE e telemetria do modem para registrar métricas.
Ajustes finos incluem uso de cabos de menor perda, redução do número de adaptadores e verificação da polarização entre antena e estação celular. Em casos de baixa cobertura, considere antena de maior ganho ou instalação em local mais alto.
Documente todos os testes e mantenha histórico de performance para avaliação de disponibilidade e cálculo de SLA (disponibilidade percentual). Essa prática auxilia na justificativa de upgrades ou mudanças de arquitetura.

Manutenção preventiva e resolução de problemas

Inspeções periódicas: verificar vedação do conector, corrosão, trincas no radome e torque de fixação. Frequência típica: semestral em ambientes severos; anual em ambientes controlados. Substitua componentes deteriorados de imediato.
Checklist de falhas comuns: perda de sinal (verificar VSWR, cabos, conector), intermitência (problemas de aterramento ou surtos), e degradação lenta (erosão por UV, infiltração). Use multímetro, VNA e testes de campo para diagnosticar.
Registre ocorrência e ações corretivas em plano de manutenção. Para suporte técnico na resolução de problemas e peças de reposição, contate ICP DAS/LRI via site ou formulário técnico.

Integração do antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE com sistemas SCADA e IIoT

A integração se dá por uma cadeia simples: antena → cabo coaxial → modem/RTU → rede local/servidor SCADA ou plataforma IIoT. A antena representa a interface física entre o rádio e o ambiente; escolher a antena correta reduz packet loss e melhora latência efetiva para protocolos SCADA.
Recomenda‑se aplicar VPNs (IPsec/OpenVPN) e TLS para segurança de dados end‑to‑end. Para otimização de tráfego, use protocolos leves como MQTT com QoS ajustado e compressão quando aplicável. Em redes críticas, adote monitoramento de link e alertas automáticos com thresholds de RSRP/RSRQ.
Considere políticas de failover: dual‑SIM, múltiplos provedores e redundância de rota podem ser controlados pelo RTU/roteador ICP DAS para manter disponibilidade em serviços essenciais. Documente topologia e parâmetros de enlace para replicabilidade.

Conectar antena a modems/RTUs ICP DAS e configurações recomendadas

Conectar o SMA plug macho ao conector SMA fêmea do modem ICP DAS é direto; sempre verifique torque e selagem. Em configurações com distância entre antena e modem, escolha cabos com menor atenuação para minimizar perda.
Configurações recomendadas no modem: habilitar monitoramento de sinal, configurar reconexão automática, e definir logs de RSRP/RSRQ para análise de performance. Ajuste APN e políticas de QoS conforme necessidade do projeto.
Para ambientes com necessidade de sincronização temporizada (ex.: telemetria com carimbos de tempo), avalie suporte a NTP/PTP e impacto de latência da rede móvel nos requisitos de sincronização.

Protocolos, latência e segurança de link em aplicações SCADA/IIoT

Latency-sensitive aplicações SCADA exigem planejamento: estime latência média e jitter da rede móvel e aplique buffering e prioridade para frames críticos. Protocolos como Modbus TCP podem requerer tunning para operar eficientemente sobre redes celulares.
Para segurança, utilize VPNs de site‑to‑site, autenticação mútua e revogação de certificados; para IIoT com baixa largura de banda, MQTT sobre TLS é uma escolha comum. Além disso, implemente monitoramento contínuo para detectar anomalias de tráfego.
Mitigue riscos de DDoS e intermitência com filtros de tráfego no roteador e políticas de conectividade redundante. Em projetos regulados (utilities), documente políticas de segurança conforme normas vigentes.

Boas práticas de arquitetura (redundância, antenas externas, níveis de serviço)

Adote redundância de camada física (antena/linha coaxial), de operadora (dual‑SIM) e lógica (failover de aplicações) para elevar SLA. Em sistemas críticos, emparelhe antenas externas com diversidade espacial para reduzir fades.
Dimensione SLAs com base em medições de campo e estudos de disponibilidade, e estabeleça planos de manutenção que incluam substituições preventivas. Utilize monitoramento remoto dos níveis de sinal para intervenção proativa.
Considere também estratégias de mitigação de interferência e planejamento de frequência conforme análise de espectro local, garantindo desempenho consistente em ambientes congestionados.

Exemplos práticos de uso e estudos de caso com o antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE

Caso A — Telemetria em tanque remoto com link 4G LTE: projeto com RTU ICP DAS, antena omnidirecional 2 dBi e modem 4G. Resultado: RSRP médio melhorado em 6 dB vs antena interna, taxa de perda de pacotes reduzida e latência estável para leituras de nível a cada 5 minutos.
Caso B — Monitoramento de estação de bombeamento com integração SCADA: implantação com redundância dual‑SIM, antena externa 2 dBi e VPN site‑to‑site. Benefícios: maior disponibilidade do sistema, redução de visitas de campo e economia operacional comprovada.
Caso C — Rastreamento veicular em frota municipal: antena montada em teto veicular com conector SMA para roteador 4G. Observou‑se cobertura consistente durante rotas urbanas e redução de falhas de fixação pela utilização de suportes específicos ICP DAS/LRI.

Comparações com produtos similares da ICP DAS, erros comuns e detalhes técnicos críticos

Em comparação com antenas de maior ganho (5–9 dBi), a antena de 2 dBi oferece melhor omnidirecionalidade com menor lobagem e menor sensibilidade a alinhamento. Antenas de maior ganho são mais indicadas para enlaces direcionais e long‑range.
Erros comuns incluem uso de cabos excessivamente longos sem compensação de perda, falta de vedação no conector SMA que leva à corrosão e ignorar medidas de VSWR após instalação. Evite adaptadores desnecessários e verifique sempre a faixa de frequência antes da compra.
Detalhes críticos: mantenha impedância em 50 Ω, verifique polarização (vertical), e meça VSWR/return loss para assegurar adaptação. Valores de SWR altos causam reflexões que podem danificar o transmissor e reduzir a eficiência do enlace.

Comparativo técnico: antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE vs outras antenas ICP DAS

Tabela comparativa (resumo):

  • Antena omnidirecional 2 dBi: omnidirecional, banda larga LTE, baixo custo, fácil instalação.
  • Antena direcional 7 dBi: maior ganho, necessidade de alinhamento, ideal para long‑range.
  • Antena de alto ganho veículo: projetada para aplicações móveis com montagem específica e blindagem para vibração.

Escolha conforme necessidade de cobertura, espaço disponível e mobilidade do ativo.

Erros comuns na escolha e instalação — e como evitá‑los

Principais erros: incompatibilidade de banda (comprada para frequência errada), uso de cabos com alta perda, e falha na vedação ambiental. Evite medindo bandas suportadas e avaliando atenuação do cabo.
Outro erro é subestimar impacto do entorno metálico e da altura de instalação; realize site survey e testes antes da fixação definitiva. Use ferramentas de medição (VNA, analisador LTE) para validação.
Documente a instalação e mantenha fotos e registros de parâmetros de sinal para facilitar troubleshooting futuro.

Detalhes técnicos críticos: SWR/VSWR, impedância, polarização e impacto no enlace

VSWR elevado indica energia refletida; valores acima de 2.0 exigem correção para evitar perdas e danos potenciais ao transmissor. Meça in loco e corrija com cabos e conectores adequados.
Impedância de 50 Ω é padrão; mismatch aumenta perdas. Polarização vertical deve ser mantida para compatibilidade com estações base, que usualmente usam polarização vertical ou cruzada dependendo da arquitetura.
Entender esses parâmetros permite calcular link budget com precisão, dimensionar margem para fades e assegurar disponibilidade requerida.

Conclusão

A antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE da ICP DAS é uma solução prática e comprovada para aplicações industriais, utilities, transporte e cidades inteligentes que demandam cobertura omnidirecional e fácil integração com modems/RTUs. Seu ganho moderado, compatibilidade com bandas LTE e conector SMA simplificam a adoção em projetos M2M/IIoT.
Para maximizar ROI e disponibilidade, siga boas práticas de instalação, realize testes de VSWR/RSRP in‑situ e implemente redundância quando a aplicação for crítica. Integradores devem considerar o conjunto antena + cabo + modem como um sistema único no dimensionamento do enlace.
Entre em contato com nossa equipe técnica para avaliação de projeto ou solicite cotação; para aplicações que exigem essa robustez, a série Antena omnidirecional SMA plug macho 2 dBi 4G/LTE da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações e peça suporte em: https://www.lri.com.br/comunicacao-de-dados/antena-omnidirecional-sma-plug-macho-de-2-dbi-4g-lte. Consulte também soluções complementares e artigos técnicos no blog: https://blog.lri.com.br/ e veja recomendações de acessórios em https://blog.lri.com.br/antenas‑acessorios.
Pergunte nos comentários: qual é seu caso de uso? Deixe detalhes (frequência, distância, equipamento) que ajudaremos a calcular o link budget.

Referência: para mais artigos técnicos consulte: https://blog.lri.com.br/

Leandro Roisenberg

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