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Gerador de Pulso Manual Placa FRNET PS600 PMDK

Leandro Roisenberg

Introdução

Este artigo técnico detalha o Gerador de Pulso Manual (Placa FRnet PPISO / PS600 / VS600 PMDK) da ICP DAS, abordando conceito, especificações, aplicações e integração com SCADA e IIoT. Desde o primeiro parágrafo, citamos os termos-chave: gerador de pulso manual, PPISO, PS600, VS600 e FRnet, para facilitar sua busca técnica e SEO. O conteúdo foi desenvolvido para engenheiros de automação, integradores e compradores técnicos que precisam avaliar e especificar soluções robustas de geração de pulsos em ambientes industriais.

A abordagem segue normas e conceitos relevantes (por exemplo, IEC 61010-1 para instrumentos de medição, IEC/EN 62368-1 para segurança em equipamentos eletrônicos e recomendações EMC da família IEC 61000) e inclui métricas de engenharia como MTBF, requisitos de isolamento e parâmetros de tempo (pulse width, debounce). O tom é técnico, com listas, tabelas e recomendações práticas para seleção, instalação e validação em projetos reais.

Ao longo do texto encontrará CTAs e links úteis para documentação e aquisição, além de referências a outros artigos técnicos no blog da LRI/ICP. Sinta-se à vontade para comentar, perguntar e compartilhar experiências de campo para enriquecer o debate técnico.

Introdução ao Gerador de Pulso Manual (Placa FRnet PPISO / PS600 / VS600 PMDK) — O que é e visão geral

O Gerador de Pulso Manual da ICP DAS (referido aqui como PPISO / PS600 / VS600 PMDK) é um módulo destinado a gerar pulsos digitais controlados manualmente ou por comandos FRnet para teste, contagem e sincronização de sistemas. Seu propósito primário é fornecer sinais limpos e isolados para validar entradas digitais de PLCs, RTUs e módulos de aquisição de dados em linhas de produção, subestações e painéis de teste. Componentes típicos incluem teclado/ativações manuais, circuito de condicionamento de sinal, isolamento galvanico e interface FRnet.

O hardware é projetado para integração DIN-rail e uso em painéis industriais, com prioridades de projeto voltadas à confiabilidade (MTBF elevado), imunidade a ruído e isolação entre entradas e saídas. Em projetos críticos, o isolamento é dimensionado para dezenas a milhares de volts entre canais e terra, conforme aplicações de utilidades. A placa pode operar como gerador local manual ou ser remotamente acionada via rede determinística FRnet para sincronização de eventos entre módulos.

Do ponto de vista funcional, o gerador oferece controle de largura de pulso, taxa (frequência) e modo de acionamento (single, burst, contínuo), além de opções de saída compatíveis com níveis TTL/CMOS ou saídas a coletor aberto capazes de acionar optoacopladores e relés. Esses recursos tornam o módulo apropriado para testes manuais, simulação de contadores de energia e sincronização de eventos em arquiteturas IIoT e Indústria 4.0.

Principais aplicações e setores atendidos pelo Gerador de Pulso Manual

As aplicações típicas incluem contagem de pulsos em medição de energia (simulação de saídas de medidor), sincronização de eventos entre módulos distribuídos, e testes manuais de entradas/saídas em comissionamento e manutenção. Em linhas de produção, o gerador permite validar sequências lógicas sem necessidade de operar o equipamento produtivo, reduzindo riscos e downtime. Em subestações, é usado para simular entradas digitais de relés e dispositivos de proteção.

Setores que mais se beneficiam incluem energia e utilities, manufatura, OEMs de máquinas, infraestrutura predial e centros de testes. Em utilities e geração/transformação, a necessidade de sinais isolados e sincronizados é crítica para testes de proteção e validação de medições. Em Indústria 4.0, o dispositivo facilita a instrumentação de testes para digital twins e validação de algoritmos de edge/AI que dependem de eventos discretos.

Além disso, o gerador é usado em ambientes IIoT para debug de pipelines de telemetria — por exemplo, injetando pulsos que simulam eventos reais para teste de gateways, buffers e regras de alarmes em plataformas cloud. A compatibilidade com FRnet facilita integração em redes determinísticas e topologias distribuídas.

Especificações técnicas do Gerador de Pulso Manual (Tabela de referência)

A tabela abaixo resume parâmetros críticos para seleção e projeto. Valores são representativos para a série PPISO / PS600 / VS600 PMDK; consulte o datasheet do produto para confirmações finais antes da especificação.

Tabela — Parâmetros e valores essenciais

Parâmetro Valor (exemplo) Unidade Observações
Tipo de saída TTL/Coletor aberto N/A Saídas configuráveis; ver datasheet para corrente máxima
Tensão de alimentação 24 ±10% VDC Fonte DC industrial típica; suporte a PFC não aplicável (módulo alimentado por barramento)
Consumo típico 50 mA @24V Depende do modo e carga externa
Faixa de frequência de pulso 0.1 — 10.000 Hz Taxa máxima ~10 kHz típica; ver restrições de largura de pulso
Largura mínima de pulso 10 µs Determina resolução temporal para contadores rápidos
Isolamento entre canais 2.5 — 4.0 kVrms Isolamento galvânico para segurança e imunidade
Temperatura de operação -20 a +70 °C Classe industrial; conformidade com IEC 60068
Grau de proteção IP20 N/A Montagem em painel/DIN rail; cabos externos devem atender à aplicação
MTBF (estimado) >100.000 horas Depende do ambiente; cálculo com base em MIL-HDBK-217F pode ser aplicado
Conectividade FRnet N/A Rede determinística para sincronização entre módulos ICP DAS
Certificações CE, EMC (IEC 61000) N/A Consulte informações de segurança (IEC/EN 62368-1)

Observação: os valores acima são representativos; confirmar especificações finais no datasheet do produto para projetos com requisitos de conformidade e certificação.

Interfaces elétricas e mecânicas detalhadas

A placa apresenta terminais de entrada e saída claramente identificados: entrada de alimentação (24 VDC), terra funcional e terminais de sinal (pulsos). As saídas normalmente estão disponíveis em blocos de bornes com travamento, e os pinos FRnet permitem conexão da rede determinística. Recomenda-se usar cabos trançados e blindados para sinais de alta velocidade e manter separação física de cabos de potência para reduzir interferência.

Esquema típico de ligação: alimentação 24 VDC para terminal V+ e GND, saída de pulso para entrada do PLC via sinal TTL ou coletor aberto com resistor de pull-up na tensão apropriada. Para isolamento reforçado, usar optoacopladores externos quando a interface do destino não tiver isolamento suficiente. Use fusíveis rápidos ou proteção no barramento para evitar correntes de curto.

Mecânica: montagem em trilho DIN padrão 35 mm, com travamento e espaço para ventilação. Respeite distâncias mínimas entre módulos para dissipação térmica em ambientes com temperatura elevada (>50°C). Para instalações críticas, fixe a placa em painel com parafusos adicionais conforme desenho mecânico do fabricante.

Requisitos de alimentação, consumo e ambiente

A alimentação típica é 24 VDC ±10%, com consumo nominal em torno de 50 mA dependendo do modo. Para instalações com múltiplos módulos, calcule margem de 30% na capacidade de fornecimento para cobrir picos de comutação. Em projetos que usam fontes AC/DC integradas, verifique compatibilidade com PFC (Power Factor Correction) quando houver requisitos de eficiência e harmônicos.

Quanto ao ambiente, o módulo opera em faixa industrial (-20 a +70°C) com humidade relativa até 95% sem condensação, desde que o painel seja projetado para controlar corrosão e ingressos de poeira. Para aplicações em subestações ou ambientes com descargas eletrostáticas e transientes, aplicar condicionadores de rede, supressores de surto e filtros conforme IEC 61000-4-x.

Para confiabilidade, considere MTBF e ambiente operacional: locais com vibração significante ou exposição a químicos exigirão encapsulamento ou montagem antivibração. Em aplicações críticas, especifique ciclos de manutenção preventiva e testes de aceitação.

Importância, benefícios e diferenciais do Gerador de Pulso Manual

O uso de um gerador de pulso manual e isolado traz benefícios claros: redução do downtime durante comissionamento, capacidade de reproduzir falhas de campo, e garantia de sinais limpos para contadores e entradas digitais. Em projetos de medição, ele permite validar contadores de energia sem intervenção na planta, agilizando testes FAT/SAT. Para operações, o ganho é em segurança e previsibilidade de testes.

Diferenciais importantes incluem o isolamento galvânico entre canais, compatibilidade com FRnet para sincronização determinística entre módulos remotos, e opções configuráveis de largura/taxa de pulso. Esses elementos garantem precisão temporal e proteção contra bucles de terra, reduzindo interferências e falsos disparos, fundamentais em utilities e ambientes ruidosos. A presença de protocolos abertos facilita a integração com PLCs e RTUs.

Além disso, o suporte a padrões de qualidade e certificações e a possibilidade de integração com módulos ICP DAS tornam a solução escalável em arquiteturas distribuídas. A documentação técnica e o histórico de suporte da ICP DAS reforçam a confiabilidade na seleção deste componente para projetos profissionais.

Benefícios operacionais diretos

Operacionalmente, espera-se redução de tempo de validação de E/S, menor necessidade de habilitar equipamentos produtivos para testes e maior repetibilidade nos testes. A utilização de pulsos com largura controlada possibilita aferição de contadores com alta resolução temporal e identificação de problemas de debounce. Em manutenção preventiva, permite simular eventos emergenciais sem interromper o processo.

Outro benefício é a melhoria na qualidade dos dados enviados a sistemas SCADA e plataformas IIoT — sinais gerados controladamente facilitam a calibração de filtros e regras de aquisição. Em ambientes de medição, a capacidade de replicar padrões de pulso garante confiabilidade na homologação de sistemas de faturamento e compliance regulatório.

A robustez do hardware reduz falhas por EMC e ruído, diminuindo chamados de suporte e aumentando a disponibilidade operacional. Economia operacional também resulta da padronização de testes com um único módulo em diferentes linhas de produção.

Diferenciais técnicos da solução ICP DAS

A integração nativa com FRnet é um diferencial chave: redes determinísticas permitem sincronização temporal precisa entre módulos remotos, algo crítico em sincronização de eventos e acionamento coordenado. O padrão de isolamento e a qualidade dos componentes (capacitores, drivers) elevam MTBF e resistência a transientes.

Outro diferencial é a compatibilidade com a linha modular de I/O ICP DAS, facilitando expansão e harmonização de protocolos (Modbus, OPC UA via gateways). A existência de firmware e suporte técnico local acrescenta valor para adaptações de campo e atualizações de segurança. Finalmente, a documentação de engenharia (pinout, curvas temporais) disponibilizada pela ICP DAS ajuda a reduzir riscos de especificação.

Para aplicações que exigem essa robustez, a série Gerador de Pulso Manual PPISO/PS600/VS600 da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações e opções de compra aqui: https://www.lri.com.br/aquisicao-de-dados/gerador-pulso-manualplaca-frnet-ppiso-ps600vs600pmdk

Guia prático de uso do Gerador de Pulso Manual — Como instalar e operar passo a passo (gerador de pulso manual, PPISO, FRnet)

Antes da instalação, verifique compatibilidade elétrica (24 VDC), conformidade de níveis lógicos do equipamento receptor e requisitos de isolamento. Checklist pré-instalação: datasheet do módulo, ferramentas isoladas, EPI, diagrama elétrico do painel e testes de bancada com osciloscópio e multímetro. Confirme políticas de bloqueio e etiquetagem (LOTO) para segurança durante a montagem.

Para montagem física, instale em trilho DIN com espaço para ventilação e evite empilhar fontes de calor. Faça aterramento local robusto seguindo práticas de aterramento de equipamento (terra de proteção separado do terra de sinal quando necessário). Roteie cabos de sinal separados de cabos de potência e use blindagem aterrada na extremidade do controlador para minimizar ruído.

Na configuração, ajuste parâmetros de debounce, largura mínima de pulso e modo de operação (single/burst/contínuo). Use um osciloscópio para validar temporização e amplitude do pulso. Testes iniciais devem incluir verificação de isolamento entre canais, medição de níveis lógicos e simulação de falhas para confirmar comportamento seguro.

Preparação e checklist antes da instalação

Verifique documentação: manual do usuário, diagrama de pinos e certificações. Tenha disponíveis ferramentas: multímetro, osciloscópio, chaves isoladas e cabos de teste. Confirme requisitos de espaço e ambiente (temperatura, ventilação) e a disponibilidade de 24 VDC estabilizada.

Confirme compatibilidade lógica com o receptor (pull-up/pull-down, nível TTL vs 24V). Valide políticas de segurança do cliente (LOTO, EPI) e registre as credenciais de acesso para configuração remota via FRnet. Planeje janela de teste para minimizar impacto na produção.

Realize um teste de bancada antes de integrar ao sistema: alimente a placa, gere pulsos em várias taxas e verifique com osciloscópio a largura, amplitude e bordas de subida/descida. Documente os resultados para aceitação.

Montagem física e conexão elétrica

Fixe a placa no trilho DIN, respeitando a orientação de ventilação. Utilize bornes com torque especificado e conectores blindados conforme recomendação do fabricante. Separe cabos de potência e sinal por, idealmente, >10 cm ou uso de compartimentos distintos.

Faça aterramento de proteção e, quando requerido, terra funcional para blindagem. Em conexões FRnet, mantenha topologia recomendada (bus/linha) e use terminação conforme especificação para evitar reflexões. Verifique se fusíveis inline protegem alimentações.

Rotas de cabo devem evitar fontes de EMI; para longas distâncias use pares trançados e blindagem. Marque cabos e registre esquema elétrico atualizado.

Configuração de parâmetros e testes iniciais

Entre no modo de configuração via interface local ou ferramenta de software fornecida pela ICP DAS. Ajuste debounce (por exemplo 5–50 ms) para aplicações mecânicas com bouncing e defina largura mínima de pulso conforme receptor. Configure taxa máxima de pulso conforme a tabela de especificações.

Execute testes de validação: gerações single, burst e contínuo; monitore com osciloscópio e comparador lógico. Valide interoperabilidade com o PLC/RTU, registrando eventos na tag SCADA. Verifique latências end-to-end quando usar FRnet para sincronização.

Realize testes de imunidade: injetar ruído em cabos e observar se há falsos disparos. Caso ocorra, aumente debounce ou melhore blindagem.

Procedimentos de segurança e manutenção preventiva

Desligue alimentação e siga LOTO antes de qualquer intervenção. Não abra a carcaça em campo sem autorização do fabricante. Substituições de componentes devem seguir peças originais para manter certificações e MTBF estimado.

Inspecione terminais, torque e integridade da isolação a cada 6–12 meses dependendo do ambiente. Realize testes funcionais periódicos (gerar padrões de pulso e validar contagem) como parte de contrato de manutenção preventiva. Documente falhas e horas de operação para análise de MTBF.

Em caso de falha, registre logs FRnet, capture formas de onda e contate suporte técnico ICP DAS/LRI com o relatório para resolução.

Integração do Gerador de Pulso Manual com sistemas SCADA e IIoT — protocolos, drivers e arquitetura (gerador de pulso manual, FRnet)

Arquitetura típica: o gerador injeta pulsos nos canais digitais que são lidos por um PLC/RTU local ou por um módulo de aquisição ICP DAS; os dados são então encaminhados ao SCADA via Modbus/TCP, OPC UA ou gateways FRnet-to-Ethernet. Para projetos IIoT, os eventos podem ser empacotados por um gateway e enviados via MQTT/TLS para a nuvem para logging e analytics.

Protocolos suportados: FRnet para sincronização determinística entre módulos ICP DAS; Modbus RTU/TCP como ponte de integração com PLCs e SCADA; OPC UA/MQTT para integração com plataformas IIoT. Drivers e bibliotecas recomendadas incluem bibliotecas Modbus open-source, SDKs ICP DAS para FRnet e adaptadores OPC UA fornecidos por integradores certificados.

Boas práticas de comunicação: use segmentação de rede (VLANs), firewall de perímetro para proteger controladores e configure autenticação e criptografia onde disponível. Para dados críticos, implemente redundância de caminho (dual-gateway) e buffer local para evitar perda de eventos em falhas de conexão.

Arquitetura típica de integração SCADA/IIoT

Um diagrama lógico comum: Gerador de Pulso → Módulo I/O ICP DAS (FRnet) → Controller/PLC → Gateway Ethernet → SCADA/IIoT. Em topologias distribuídas, múltiplos geradores sincronizados via FRnet alimentam um único controlador ou gateway, mantendo coerência temporal para análise correlacionada.

Para integração IIoT, adicione um broker MQTT seguro e pipelines de dados (rule engine) que tratem eventos de pulso (ex.: contadores) e enviem para data lake ou sistemas de billing. Serviços de edge analytics podem executar pré-agregação para reduzir tráfego.

Testes de integração devem incluir validação de latência e jitter, especialmente se os pulsos são usados para medição tarifária ou sincronização crítica. Garanta timestamps precisos (NTP/PTP) quando houver necessidade de correlação temporal.

Protocolos e drivers compatíveis (Modbus, FRnet, etc.)

FRnet: oferece comunicação determinística e tempo de sincronização entre módulos ICP DAS, usado para acionamento síncrono e replicação de eventos. Verifique firmware e topologia recomendada para garantir latência mínima.

Modbus RTU/TCP: padrão de fato para integração com PLCs e SCADA; mapeie endereços de entrada do gerador para registros Modbus com documentação clara. Para IIoT, OPC UA ou MQTT podem ser usados em camadas superiores.

Drivers: utilizar SDKs ICP DAS para FRnet quando disponível; em muitos casos, gateways implementam Modbus-RTU para Modbus-TCP/OPC UA. Para segurança, prefira drivers com suporte a TLS e autenticação.

Segurança de rede e boas práticas IIoT

Segmente a rede OT e evite conexões diretas ao escritório sem controle. Use firewalls industriais, VLANs e listas de controle de acesso. Para comunicação na nuvem, use TLS e autenticação baseada em certificados; evite senhas padrões.

Implemente logging e monitoramento (SIEM) para detectar anomalias. Atualize firmware com processos controlados e verifique vulnerabilidades reportadas pelo fabricante. Backups de configuração e políticas de restauração rápida reduzem RTO.

Para integridade dos dados de medição, utilize assinaturas ou hashes quando aplicável e mantenha timestamping confiável via NTP/PTP em toda a cadeia de aquisição.

Exemplos práticos de uso do Gerador de Pulso Manual — Casos reais e cenários de aplicação

Caso 1 — Contagem de pulses em medição de energia: configure o gerador para emitir pulsos com largura e taxa equivalentes ao módulo de saída do medidor. Conecte ao contador do PLC e valide que as leituras de energia do SCADA correspondem aos pulsos injetados. Ajuste debounce e verifique erros de contagem devidas a ruído.

No campo, é comum usar o gerador para validar circuitos de faturamento e auditoria antes da comissionamento. Documente as condições de prova (temperatura, tensão) e guarde logs de teste para compliance.

Caso 2 — Teste manual de entradas/saídas em linha de produção: durante manutenção, use o modo single/burst para acionar entradas discretas sem operar o equipamento. Isso permite validar lógicas de intertravamento e sequenciamento com risco reduzido. Use checklists e imagens do painel para referenciar antes e depois dos testes.

Caso 3 — Sincronização de eventos em sistemas distribuídos: use FRnet para distribuir pulso sincronizado entre módulos remotos, garantindo que múltiplos pontos capturem um evento no mesmo instante. Isso é útil em aquisição sincronizada de eventos de trigger em máquinas distribuídas. Valide latência e jitter antes da operação crítica.

Comparativos, erros comuns e detalhes técnicos entre Gerador de Pulso Manual e módulos similares ICP DAS

Ao comparar o Gerador de Pulso Manual PPISO/PS600/VS600 com outros módulos ICP DAS, componentes diferenciais incluem opções de isolamento, capacidade de taxa máxima e suporte nativo a FRnet. Alguns módulos concorrentes podem oferecer maior densidade de canais, enquanto a série PPISO prioriza isolação e sincronização.

Erros comuns de instalação incluem aterramento inadequado (causando loops de terra), roteamento de cabo próximo a fontes de alta corrente (induzindo ruído) e configuração errada de debounce que causa perda de eventos ou múltiplos contagens. Outra falha recorrente é não configurar terminações em linhas FRnet, resultando em comunicação intermitente.

Considerações técnicas avançadas: em ambientes ruidosos, analise SNR e aplique filtros RC ou optoacopladores; para requisitos temporais rigorosos, avalie jitter do sistema FRnet e o tempo de resposta do destino. Use análise de espectro e testes de EMC quando necessário.

Comparação direta com módulos ICP DAS similares

Recurso Gerador PPISO/PS600 Módulo I/O genérico ICP DAS Observação
Sincronização FRnet Sim Pode não ter Ideal para eventos distribuídos
Isolamento Reforçado Variável Importante para utilities
Taxa máxima ~10 kHz Depende do módulo Verificar necessidades de medição
Uso típico Testes / sincronização Aquisição contínua Complementares em soluções completas

Erros comuns de instalação e configuração

  • Falta de aterramento adequado → loops de terra e ruído.
  • Pull-up/pull-down incorreto → níveis lógicos fora de tolerância.
  • Não ajuste de debounce → múltiplos disparos por contato mecânico.
  • Cabos sem blindagem em longas distâncias → perda de sinal.

Soluções: revisar esquema, aplicar blindagem, configurar debounce e usar optoacoplamento quando necessário.

Considerações técnicas avançadas (ruído, isolamento, tempo de resposta)

Em medição de energia, transientes podem gerar falsos pulsos; inclua supressão de surto e filtros. Isolamento reduz interferência e aumenta segurança; dimensione para tensões de teste e transientes esperados. Para sincronização, analise jitter (<1 ms para muitos casos, mas exigir PTP quando necessário).

Checklist de validação e testes de aceitação do Gerador de Pulso Manual

  • Verificar documentação e certificações do módulo.

  • Teste de bancada: geração de pulsos em todas as taxas e modos, medidos por osciloscópio.

  • Teste de integração: contagem correta no PLC/RTU e registro no SCADA.

  • Verificar isolamento entre canais via megger quando aplicável.

  • Teste de imunidade: simular EMI e injetar ruído para validar debounce.

  • Confirmação de MTBF e plano de manutenção preventiva.

Registre todos os resultados em FAT/SAT e solicite aceite formal do cliente antes da entrega.

Conclusão e chamada para ação — Entre em contato / Solicite cotação para o Gerador de Pulso Manual

O Gerador de Pulso Manual (PPISO / PS600 / VS600 PMDK) da ICP DAS é uma ferramenta essencial para testes, sincronização e validação de sistemas de aquisição e controle em ambientes industriais. Suas características de isolação, integração FRnet e configuração de pulso o tornam adequado para utilities, manufatura e soluções IIoT. Para projetos que exigem robustez e precisão, essa placa oferece um caminho claro para reduzir downtime e aumentar confiabilidade.

Quer discutir um caso específico ou solicitar uma cotação técnica? Entre em contato conosco para análise de requisitos, folha de dados e opções de integração. Para aplicações que exigem essa robustez, a série Gerador de Pulso Manual PPISO/PS600/VS600 da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações e opções de compra aqui: https://www.lri.com.br/aquisicao-de-dados/gerador-pulso-manualplaca-frnet-ppiso-ps600vs600pmdk

Referência: para mais artigos técnicos consulte: https://blog.lri.com.br/

Sinta-se convidado a comentar abaixo com dúvidas, casos de uso ou experimentar um checklist de validação — responderemos com recomendações técnicas específicas.

Perspectivas futuras e aplicações estratégicas do Gerador de Pulso Manual

No horizonte da Indústria 4.0, geradores de pulso manuais e módulos sincronizados passarão a ser pilares no teste de digital twins e validação de modelos preditivos. A capacidade de simular cenários e alimentar pipelines de dados com eventos reais permitirá treinar algoritmos de detecção de anomalias e pré-falhas com datasets controlados.

Integrações futuras com padrões como OPC UA Pub/Sub, MQTT com TLS e maior interoperabilidade com plataformas de edge analytics ampliarão o valor desses dispositivos em arquiteturas distribuídas. Adicionalmente, melhorias de firmware para diagnósticos embarcados e segurança nativa (certificados) serão diferenciais competitivos.

Investir em módulos de testes robustos, como o gerador PPISO/PS600/VS600, é uma decisão estratégica para reduzir risco tecnológico e acelerar a digitalização de ativos. Se pretende mapear um roadmap de modernização, podemos apoiar com análise técnica e estudo de viabilidade.

Links úteis e leitura adicional:

Incentivo à interação: comente abaixo suas dúvidas, descreva seu cenário de aplicação e peça uma sugestão de configuração — teremos prazer em ajudar.

Leandro Roisenberg

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