Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Home - Automação Industrial - Uma Comparação Entre os Protocolos Industrias: ModBus, Profibus, CAN, CANOpen, BACNet, Ethernet/IP, HART

Uma Comparação Entre os Protocolos Industrias: ModBus, Profibus, CAN, CANOpen, BACNet, Ethernet/IP, HART

Leandro Roisenberg

Introdução

Os protocolos industriais são fundamentais para a comunicação e operação eficiente de sistemas automatizados. Eles servem como padrões que definem como dispositivos e sistemas se comunicam e trocam informações. Com a integração crescente de tecnologias, a compreensão de protocolos como ModBus, Profibus, CAN, CANOpen, BACNet, Ethernet/IP e HART é essencial para engenheiros e técnicos. Este artigo oferece uma visão detalhada de cada um desses protocolos, explorando suas características, benefícios e desempenho no contexto industrial. Os leitores são encorajados a interagir e compartilhar suas experiências com esses protocolos em suas áreas de atuação.

Visão Geral do ModBus

O ModBus é um protocolo de comunicação serial criado em 1979 pela Modicon, e é um dos mais antigos e ainda amplamente utilizados na indústria. Sua simplicidade e facilidade de implementação são algumas das razões de sua longevidade e popularidade. O ModBus opera como um protocolo mestre-escravo (ou cliente-servidor) e permite a comunicação entre um dispositivo mestre e até 247 dispositivos escravos conectados na mesma rede. ModBus.org é uma fonte rica em informações e recursos sobre o ModBus.

O protocolo ModBus é versátil, podendo ser utilizado tanto em redes seriais (ModBus RTU e ModBus ASCII) quanto em redes baseadas em TCP/IP (ModBus TCP). Isso o torna uma escolha flexível para muitas aplicações industriais. Além disso, o ModBus é um protocolo aberto, o que significa que sua especificação é acessível a todos, favorecendo a interoperabilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes.

A robustez do ModBus é também uma de suas características marcantes. Apesar de sua simplicidade, o protocolo é capaz de manejar eficientemente as comunicações em ambientes industriais, que frequentemente estão sujeitos a ruídos e outras interferências. Essa robustez é complementada pela existência de uma grande variedade de ferramentas e bibliotecas de software que suportam o desenvolvimento e a integração de sistemas baseados em ModBus.

Em termos de limitações, o ModBus pode não ser a melhor escolha para aplicações que exigem altas taxas de transferência de dados ou que necessitam de recursos de segurança mais avançados. Além disso, a natureza mestre-escravo do protocolo significa que se o dispositivo mestre falhar, toda a rede pode ser comprometida.

Características do Profibus

O Profibus (Process Field Bus) é um padrão de rede de campo para a automação industrial, amplamente utilizado na Europa e considerado um dos principais protocolos no campo da automação de processos e manufatura. Foi desenvolvido na década de 1980 por um consórcio de empresas e instituições de pesquisa. O Profibus International é a organização responsável pela gestão e promoção do Profibus.

Existem duas variações principais do Profibus: o Profibus DP (Decentralized Peripherals), utilizado para operações rápidas de E/S, e o Profibus PA (Process Automation), que é otimizado para ambientes explosivos e aplicações de automação de processos. Ambos usam a mesma tecnologia de comunicação, mas são adaptados para diferentes aplicações.

O Profibus destaca-se por sua alta velocidade de transmissão (até 12 Mbps) e sua capacidade de suportar até 126 dispositivos em uma única rede. Essa alta capacidade o torna ideal para sistemas complexos e grandes plantas industriais. Também é um protocolo que suporta uma ampla gama de configurações de rede, como topologias em anel, linha e estrela.

Por outro lado, o Profibus é conhecido por ser um protocolo que exige um planejamento cuidadoso e uma configuração precisa, o que pode ser uma desvantagem em termos de complexidade e tempo de implementação. A sua natureza mais complexa pode exigir treinamento especializado e ferramentas de diagnóstico para manutenção e resolução de problemas.

Leandro Roisenberg
Engenheiro Eletricista, formado pela Universidade Federal do RGS, em 1991. Mestrado em Ciências da Computação, pela Universidade Federal do RGS, em 1993. Fundador da LRI Automação Industrial em 1992. Vários cursos de especialização em Marketing. Projetos diversos na área de engenharia eletrônica com empresas da China e Taiwan. Experiência internacional em comercialização de tecnologia israelense em cybersecurity (segurança cibernética) desde 2018.

ARTIGOS RELACIONADOS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima