Introdução
A Placa DB37 fêmea para terminal de parafuso — inclui CA-3710 é um acessório de conexão projetado para converter o conector D-Sub DB37 em uma interface de bornes de parafuso organizada, facilitando a fiação em painéis e racks industriais. Este artigo técnico aborda o que é o produto, sua função em sistemas de aquisição de dados e automação, componentes-chave (conector DB37 fêmea, bloco de terminação CA-3710, borne de parafuso, chapa de montagem) e um resumo do que o leitor encontrará: aplicações, especificações, guia de instalação, integração SCADA/IIoT e estudos de caso. A palavra-chave principal "placa DB37 fêmea para terminal de parafuso" e termos correlatos como "CA-3710", "terminal de parafuso", "aquisição de dados", "SCADA" e "IIoT" serão usados desde já para otimização semântica.
Em termos funcionais, a placa atua como um intermediário robusto para módulos ICP DAS que usam conectores DB37 para I/O, permitindo terminações seguras, manutenção simplificada e redução de erros de fiação em campo. O CA-3710 é o acessório que converte os 37 pinos em bornes de parafuso etiquetados, com suporte a blindagem e fixação mecânica padrão. Ao longo do artigo veremos tabelas de especificação, recomendações de instalação, critérios de seleção e exemplos práticos de retrofit e monitoramento remoto.
Este conteúdo foi elaborado para engenheiros de automação, integradores e compradores técnicos de utilities, manufatura e energia. Espera-se que, ao final, o leitor tenha um guia aplicável para selecionar, instalar e integrar a placa DB37 com CA-3710 em arquiteturas SCADA/IIoT, além de referências normativas relevantes (ex.: IEC/EN 62368-1, IEC 61000 para EMC) e conceitos técnicos (MTBF, isolamento, PFC quando aplicável ao sistema de alimentação).
Principais aplicações e setores atendidos pelo Placa DB37 fêmea para terminal de parafuso — inclui CA-3710
A placa DB37 com CA-3710 é amplamente utilizada para expansão de I/O e terminação de sinais em painéis de controle, racks de comunicação e bancos de I/O remotos. Em linhas de produção, ela permite rápida conexão e desconexão de módulos analógicos e digitais sem alterar o cabeamento do controlador. Em subestações e estações de tratamento de água, facilita o acesso a múltiplos sinais de medição e comando centralizados.
Setores que mais se beneficiam incluem automação industrial, utilities (água, esgoto, energia elétrica), transporte (sinalização e controle), OEMs e fabricantes de máquinas. Em aplicações de retrofit de PLCs, a placa torna viável a migração para módulos ICP DAS mantendo a fiação existente, reduzindo paradas e custos de engenharia. O uso em bancadas de testes e prototipagem também é comum pela flexibilidade e identificação clara dos pinos.
Do ponto de vista regulatório e de conformidade, a solução agrega valor quando combinada com módulos e fontes que atendam às normas de segurança e EMC relevantes, como IEC/EN 62368-1 (segurança de equipamentos eletrônicos) e IEC 61000-6-2 / IEC 61000-6-4 (imunidade e emissões para ambientes industriais). Para aplicações críticas, avaliar certificações CE, RoHS e, quando aplicável, UL, é parte do processo de seleção.
Aplicações típicas em automação industrial
A placa DB37 é ideal para pontos de I/O distribuídos que usam D-Sub para tráfego de sinais múltiplos — por exemplo, um módulo de aquisição de dados analógicos com saída em DB37 que alimenta um painel local via CA-3710. Em retrofit, ela permite mapear entradas e saídas de um PLC antigo para um novo módulo sem retrabalhar toda a fiação do painel.
Em painéis de teste e bench de desenvolvimento, a terminação por parafuso facilita medições com multímetro e conexão temporária de sensores ou fontes de sinal. Em linhas com alta manutenção, a identificação clara dos bornes reduz tempo de diagnóstico e MTTR (mean time to repair). Para aplicações móveis ou embarcadas, a fixação mecânica e a blindagem ajudam a manter a integridade do sinal contra vibração e ruído.
A integração com I/O remoto, gateways Modbus e concentradores IIoT torna a placa uma peça chave para conversão física do sinal antes da digitalização, o que é essencial em arquiteturas de Indústria 4.0 que demandam coleta confiável e padronizada de dados.
Setores de mercado e requisitos regulatórios
Em utilities (subestações, estações de tratamento), a necessidade de isolamento galvânico e robustez contra transientes (surges) é frequente. A placa facilita a implementação de medidas de aterramento e proteção contra sobretensões quando combinada a módulos com certificações adequadas. Para energia e processos críticos, consideram-se normas complementares de instalação e ensaio de isolamento.
No setor de manufatura e OEMs, a facilidade de montagem em painel e compatibilidade com racks padrão DIN possibilitam integração rápida em máquinas e painéis de controle. Certificações CE e conformidade RoHS são frequentemente exigidas por clientes finais, enquanto UL pode ser necessária para mercados específicos (EUA). Consulte a ficha técnica do módulo e do CA-3710 para confirmar conformidade e limites operacionais.
Em transportes e aplicações ferroviárias, considerar normas de vibração, choque e EMC mais restritivas é essencial; escolher acessórios com montagem reforçada e contato de alta qualidade evita falhas intermitentes por vibração.
Especificações técnicas placa DB37 — Tabela de referência rápida
A tabela a seguir consolida as especificações essenciais para avaliação rápida durante seleção de sistemas. Valores abaixo são típicos para a placa DB37 fêmea com acessório CA-3710; confirme os dados na ficha técnica oficial ICP DAS para projeto detalhado.
| Modelo / Código do produto | Tipo de conector | Acessório incluso (CA-3710) | Nº de canais / pinos mapeados |
|---|---|---|---|
| Placa DB37 fêmea — CA-3710 | DB37 fêmea (D-Sub 37) | CA-3710: bloco de terminação por parafuso, etiquetas e parafuso de fixação | 37 pinos (mapeável conforme módulo) |
| Tipo de terminação | Pitch | Corrente máxima por terminal | Isolamento / tensão máxima |
|---|---|---|---|
| Terminal de parafuso (unitário) | ≈5.08 mm (varia por modelo CA-3710) | Tipicamente até 3–5 A por terminal (ver ficha técnica) | Isolamento típico 250 VAC/300 VDC entre trilhas (ver ficha) |
| Temperatura de operação | Dimensões e montagem | Compatibilidade elétrica | Certificações |
|---|---|---|---|
| -40 °C a +85 °C (dependendo do módulo) | Montagem em painel/rack; corte padrão para painel; fixação por parafuso | Suporta sinais TTL, RS-232, RS-485, sinais diferenciais/analógicos dependendo do pinout | CE, RoHS usualmente aplicáveis; ver certificados do módulo |
| Peso e materiais | Observações técnicas |
|---|---|
| Metal + plástico isolante (peso reduzido) | Recomendado aterramento da blindagem do DB37; torques de 0,4–0,6 Nm para bornes; validar MTBF e correntes com o módulo conectado |
Observação: valores de corrente, isolamento e dimensões podem variar conforme lote e versão do CA-3710. Para projetos que exigem certificações específicas ou limites elétricos estritos, consulte a ficha técnica oficial do produto.
Importância, benefícios e diferenciais do produto (ICP DAS)
A adoção da placa DB37 com CA-3710 traz ganhos imediatos em padronização de painéis, redução de tempo de fiação e melhoria na rastreabilidade de conexões. Em grandes painéis com múltiplos módulos, o uso de bornes etiquetados reduz erros humanos em manutenção e facilita swaps rápidos de módulos, aumentando a disponibilidade do processo. Economicamente, a redução do MTTR e a simplificação do cabeamento geram retorno em projetos de retrofit e novas instalações.
Diferenciais técnicos da solução ICP DAS incluem qualidade de contato e compatibilidade com uma ampla gama de módulos de aquisição de dados ICP DAS, o que garante correspondência de pinout e sinal elétrico. A robustez mecânica do CA-3710, somada a opções de blindagem e fixação, torna-a adequada para ambientes industriais agressivos. Além disso, o design permite integração fácil com trilhos DIN e painéis padrão, acelerando a montagem em campo.
Do ponto de vista da confiabilidade e ciclo de vida, componentes bem especificados reduzem necessidade de substituição. A capacidade de repor apenas o acessório CA-3710 em caso de dano, sem alterar o módulo principal, contribui para manutenção preditiva e estoque reduzido de peças de reposição. A análise de MTBF e procedimentos de manutenção ajudam a estabelecer intervalos de revisão e garantir conformidade com SLA.
Benefícios operacionais e econômicos
A placa reduz o tempo de instalação, fornecendo pontos de teste acessíveis e bornes etiquetados que eliminam a necessidade de reconectar múltiplos fios durante manutenção. A padronização permite treinamento mais rápido de técnicos e simplifica documentação elétrica. Em retrofit, a reutilização do cabeamento existente evita rebalanceamento extensivo de painéis, gerando economia direta.
A previsibilidade na substituição de componentes e facilidade para testes reduz custos com retrabalho e downtime. Em projetos com centenas de canais, o ganho de produtividade na fiação pode ser medido em horas-homem economizadas e menor tempo de comissionamento. Esses ganhos tornam a solução atraente tanto para integradores quanto para usuários finais responsáveis por OEE (Overall Equipment Effectiveness).
Em aplicações de IIoT, a redução de erros de conexão melhora a qualidade dos dados coletados, impactando positivamente análises de condicionamento e manutenção preditiva, o que, por sua vez, reduz custos operacionais a médio prazo.
Diferenciais técnicos da solução ICP DAS
O projeto do conector e do bloco CA-3710 prioriza contato confiável, resistência a vibração e facilidade de identificação dos terminais. Materiais de contato de alta resistência e tratamentos de superfície minimizam corrosão em ambientes agressivos. A compatibilidade elétrica com padrões TTL/RS-232/RS-485 e isolamentos adequados torna a peça versátil para múltiplos tipos de módulos.
Outro diferencial é a documentação e suporte técnico da ICP DAS/LRI, incluindo mapeamentos de pinout, diagramas de fiação e recomendações de aterramento, o que reduz erros de integração. A disponibilidade de peças sobressalentes e suporte para montagem em campo aceleram o tempo de entrega de soluções completas.
Para aplicações que exigem essa robustez, a série de acessórios da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações e pontos de venda em https://www.lri.com.br/aquisicao-de-dados/placa-db37-femea-para-terminal-de-parafuso-inclui-ca-3710.
Guia prático: Como instalar, configurar e usar Placa DB37 fêmea para terminal de parafuso — inclui CA-3710
Antes da instalação, verifique documentação do módulo ICP DAS que será conectado ao DB37, a ficha técnica do CA-3710 e condições ambientais do painel (temperatura, umidade, presença de contaminantes). Tenha ferramentas apropriadas: chave dinamométrica (0,4–0,6 Nm recomendado para bornes pequenos), alicates de crimpagem, etiquetadora e multímetro/calibrador. Confirme compatibilidade elétrica (tensões de sinal, necessidade de isolamento galvânico) para evitar danos.
Revise requisitos de aterramento e proteção contra surtos/transientes; em ambientes industriais, combine aterramento funcional com blindagem do cabo e uso de supressores se necessário. Planeje a disposição física no painel para minimizar loops de terra e ruído; mantenha cabos de potência separados de cabos de sinal analógico sensível.
Tenha à mão o mapeamento de pinos do DB37 do módulo e prepare uma planilha de identificação para cada borne do CA-3710. Essa preparação reduz tempo de comissionamento e previne erros de fiação que podem causar danos elétricos ou leituras incorretas.
Requisitos antes da instalação
Confirme temperatura de operação do conjunto e espaço físico para fixação; verifique se o painel atende às classificações IP/condições ambientais. Identifique códigos de cores e etiquetas para manter consistência com documentação do sistema. Certifique-se de que a fonte de alimentação do módulo possua PFC e filtragem adequadas se houver requisitos de EMC.
Inspecione o CA-3710 quanto a danos mecânicos antes da montagem. Verifique torques e condição dos parafusos; substitua contatos ou borne danificado. Avalie a necessidade de terminais ferrule para condutores finos, garantindo contato elétrico confiável.
Prepare a lista de testes pós-instalação: continuidade, isolamento, verificação de tensão de alimentação, testes de comunicação (Modbus RTU/TCP ou RS-485/RS-232 conforme o caso) e validação de canais analógicos com fonte calibrada.
Passo a passo de montagem e fiação
1) Fixe a placa no painel/rack conforme desenho do fabricante; utilize parafusos e arruelas anti-vibração quando aplicável.
2) Insira o CA-3710 no conector DB37 com alinhamento correto; verifique travamento mecânico e a polaridade.
3) Conecte os condutores aos bornes de parafuso usando ferrules quando apropriado; aplique o torque recomendado (0,4–0,6 Nm).
Verifique dupla isolação entre sinais de potência e sinais de baixa tensão. Etiquete cada terminal conforme o mapa de pinos e registre em documentação de painel. Para sinais de alta impedância (sensores RTD/TC), mantenha cabos curtos e use pares trançados com blindagem conectada à terra em um único ponto.
Mapeamento de pinos DB37 e interpretação de sinal
O DB37 apresenta 37 pinos identificados sequencialmente; sempre consulte o diagrama do módulo ICP DAS para mapear entradas digitais, saídas, entradas analógicas e massas. Crie uma tabela de correspondência entre número do pino DB37 e borne CA-3710, incluindo função, tipo de sinal e faixa elétrica (Vdc, mA, resistência).
Para sinais diferenciais (ex.: entradas analógicas 4–20 mA em modo diferencial), identifique explicitly os pares +/− e mantenha a blindagem interligada corretamente. Para comunicação serial (RS-485), identifique A/B e massa, e verifique terminação e polaridade correta.
Utilize checklist para verificação: continuidade, ausência de curto entre canais, resistência de isolamento, e que as fontes externas não excedam as tensões especificadas. Documente o mapeamento no diagrama elétrico do painel.
Configuração e testes iniciais
Após a fiação, energize o módulo e verifique tensões de alimentação com multímetro. Teste comunicação serial/comunicação de rede (Modbus RTU via RS-485 ou Modbus TCP via gateway) usando um PC com software de configuração. Para canais analógicos, aplique sinais calibrados e confirme leituras no SCADA ou software de aquisição.
Use osciloscópio para verificar sinais digitais e detectar ruídos/transientes. Realize testes de imunidade básica a ruído, observando se leituras se estabilizam com blindagem aplicada. Configure parâmetros de comunicação (baud rate, paridade, endereçamento Modbus) conforme especificado.
Registre resultados dos testes e salve configuração do módulo. Caso encontre discrepâncias, reavalie o mapeamento e conexões, e use procedimentos de troubleshooting descritos adiante.
Procedimentos de manutenção preventiva
Implemente inspeções periódicas semestrais: verificação de torque nos bornes, inspeção visual de corrosão, limpeza de contatos e verificação de fixação mecânica. Monitore logs de comunicação e leituras para identificar degradação gradual de sinais que pode indicar mau contato.
Adote rotinas de teste em que canais críticos são validados com sinais-padrão a cada manutenção programada. Mantenha um inventário mínimo de peças de reposição (CA-3710, parafusos, arruelas) para redução de tempo de parada. Registre alterações e reparos em histórico de ativos.
Para ambientes corrosivos, aumente frequência de inspeções e considere proteção adicional como revestimentos ou selantes em cabos.
Integração com sistemas SCADA e arquitetura IIoT
A placa DB37 converte fisicamente os sinais para uma interface de fácil acesso; a digitalização e integração em SCADA/IIoT dependem do módulo ICP DAS ao qual ela se conecta. Em arquiteturas típicas, os sinais analógicos/digitais passam pelo módulo, são convertidos para protocolo como Modbus RTU/TCP, e encaminhados a gateways IIoT para envio a plataformas em nuvem, historizadores e dashboards.
Práticas recomendadas incluem usar gateways com suporte a OPC UA e TLS para comunicação segura, segmentação de rede (VLANs) para separar tráfego OT/IT, e implementação de políticas de autenticação e autorização. Mapeie pontos no SCADA usando tags descritivos e inclua unidades de engenharia e escalonamento apropriado para leituras analógicas.
Considere latência e sincronização: em aplicações que requerem dados em tempo real, minimize hops e use protocolos determinísticos quando necessário. Para monitoramento remoto de subestações, priorize redundância de comunicação e mecanismos de buffer em gateways para evitar perda de dados em instabilidades de rede.
Protocolos e métodos de comunicação
Os módulos que utilizam DB37 tipicamente exportam sinais via Modbus RTU (RS-485) ou Modbus TCP (Ethernet), com possibilidade de integração via gateways para MQTT ou protocolos proprietários. Em sistemas modernos, a conversão para OPC UA e envio via MQTT/TLS para plataformas IIoT permite analytics e manutenção preditiva.
Para aplicações industriais sensíveis, RS-485 com terminação e bias apropriados garante comunicação robusta; para longas distâncias, considere repetidores e isolamento galvanico. Teste com ferramentas de diagnose (Modbus poll, Wireshark para TCP) para validar pacotes e latência.
Escolha formatos e frequências de amostragem de acordo com necessidade de controle vs. monitoramento; dados de telemetria podem ser agregados localmente para reduzir tráfego de rede e custo de armazenamento cloud.
Arquitetura de integração: do sinal ao dashboard
Exemplo de fluxo: sensor → cabeamento → placa DB37/CA-3710 → módulo ICP DAS (digitalização) → gateway IIoT (conversão: Modbus → MQTT/OPC UA) → Edge/Cloud → SCADA/Dashboard. Em cada etapa, implementar filtros, calibração e verificação de integridade (checksums, timestamps).
Implemente redundância onde o downtime é crítico: módulos redundantes, caminhos de rede alternativos e replicação de dados em múltiplos destinos. Use políticas de retenção e compressão em edge para eficiência de armazenamento.
Adote schema de dados padronizado (tags, metadata com unidade, localização e grupo) para facilitar integração com sistemas analíticos e evitar ambiguidade na interpretação.
Segurança, sincronização e latência
Segurança começa pela segmentação da rede OT, controle de acesso físico ao painel e uso de cabos blindados com aterramento único. Habilite criptografia nos gateways e autenticação forte nos pontos de integração IIoT. Proteja contra injeção de comandos e validação de entrada para prevenir ações indesejadas.
Para requisitos de tempo real, dimensione latência aceitável e priorize pacotes críticos. Sincronização de tempo (NTP/PTP) é importante para correlação de eventos e análises posteriores. Mitigue ruído eletromagnético com filtros e roteamento de cabos, além de aterramento adequado.
Monitore métricas de desempenho (latência, jitter, perda de pacotes) e implemente alarmes para desvio de parâmetros normais que possam indicar degradação de integridade de dados.
Exemplos práticos de uso e estudos de caso
A seguir, três cenários práticos demonstrando aplicação da placa DB37 com CA-3710 em projetos reais, com foco em escopo, implementação e ganhos mensuráveis. Esses exemplos ilustram como integrar hardware, software e práticas de engenharia para resultados operacionais.
Caso 1 — Retrofit de PLC em linha de produção: substituição de um PLC obsoleto por módulos ICP DAS conectados via DB37, mantendo cabos existentes por meio do CA-3710, reduzindo tempo de parada e custos de fiação. Resultado: redução de MTTR e retorno sobre investimento em meses.
Caso 2 — Monitoramento remoto em subestação ou estação de tratamento: coleta de sinais analógicos e digitais centralizados via DB37, convertidos por módulo e enviados via gateway para SCADA/Cloud. Resultado: economia operacional pela detecção precoce de falhas e redução de visitas técnicas.
Caso 3 — Test bench e bancada de desenvolvimento: uso da placa para rápida reconfiguração de pontos de I/O durante testes de firmware/hardware, com identificação clara e pontos de medição acessíveis. Resultado: aceleração de ciclos de desenvolvimento e validação.
Caso 1 — Retrofit de PLC em linha de produção
Escopo: substituir controladores legados por módulos ICP DAS sem re-fiação completa. Implementação: instalar placas DB37 com CA-3710 para adaptar cabeamento existente ao novo hardware. Ganhos: redução de horas de engenharia, diminuição de paradas programadas e melhoria na rastreabilidade de falhas.
Resultados quantitativos incluem redução do tempo de comissionamento em até 50% em painéis complexos e diminuição de custo de cablagem por projeto. Recomenda-se registro fotográfico e mapeamento elétrico detalhado antes do retrofit.
Caso 2 — Monitoramento remoto em subestação ou estação de tratamento
Arquitetura: sensores → módulos ICP DAS com DB37 → CA-3710 → gateway IIoT → SCADA/Cloud. Sinais monitorados: correntes, tensões, estados digitais de disjuntores e bombas. Implementação adicionou isolamento galvânico e supressão de transientes para proteção.
Economia operacional advém de menor tempo de resposta a falhas e otimização de manutenção. Indicadores: redução de visitas de campo e aumento de disponibilidade do ativo crítico.
Caso 3 — Test bench e bancada de desenvolvimento
Uso prático: conectar rapidamente múltiplos sensores e simular condições de campo, com leitura em tempo real por software de aquisição. A disponibilidade de bornes facilita troca de sensores e debug com osciloscópio/multímetro.
Impacto: aceleração de testes, repetibilidade de cenários de validação e redução de erros humanos durante integração.
Comparações técnicas, seleção e erros comuns ao usar placa DB37
Ao comparar com alternativas (módulos com blocos terminais integrados, conectores Phoenix ou barramentos M12), a placa DB37 com CA-3710 destaca-se pela compatibilidade direta com módulos D-Sub e custo-benefício em retrofit. Modelos alternativos ICP DAS podem oferecer mais canais por conector, isolamento adicional ou configurações pré-montadas; escolha baseada em requisitos de corrente, isolamento e ambiente.
Critérios de seleção incluem tipo de sinal (analógico/digital), necessidade de isolamento galvânico, classificação de corrente, proteção EMC e ambiente (temperatura, vibração). Em projetos com ruído elevado, favoreça soluções com filtros e isolamento reforçado.
Erros comuns incluem fiação invertida, falta de blindagem, torque inadequado nos bornes e ausência de aterramento de blindagem, levando a leituras erráticas ou falhas intermitentes. Checklist de prevenção e procedimentos de troubleshooting são essenciais para operação confiável.
Comparativo com produtos similares da ICP DAS
Produtos alternativos podem oferecer blocos de terminação integrados, maior densidade de canais ou conexões plugáveis para manutenção sem desligamento. Avalie trade-offs entre densidade de I/O, custo, facilidade de manutenção e conformidade normativa ao selecionar a família de acessórios ICP DAS.
Para aplicações que exigem documentação e suporte local, consulte também os artigos e recursos técnicos no blog LRI/ICP: https://blog.lri.com.br/ e para casos de integração IIoT https://blog.lri.com.br/tag/iiot.
Critérios de seleção: como escolher a versão certa
1) Verifique compatibilidade elétrica (tensões, correntes, isolamento).
2) Avalie condições ambientais e necessidade de proteção mecânica.
3) Considere requisitos de manutenção e disponibilidade de peças de reposição.
Documente opções e valide com testes em bancada antes de produção.
Erros comuns e checklist de prevenção
Erros: confundir massa com sinal, esquecer terminação RS-485, aplicar torque incorreto, não usar ferrules em condutores finos. Previna com instruções padronizadas no painel, etiquetagem e listas de verificação pré-comissionamento.
Troubleshooting avançado
Em caso de falha de comunicação, verifique integridade física do DB37, continuidade dos pares, terminação e polaridade. Use analisador de protocolo para verificar frames Modbus. Para ruído, aplique filtros low-pass e revise aterramento. Se persistir, troque o CA-3710 para isolar falha mecânica.
Conclusão
A placa DB37 fêmea para terminal de parafuso — inclui CA-3710 é uma solução prática e robusta para terminação de I/O em painéis industriais, facilitando retrofit, manutenção e integração com arquiteturas SCADA/IIoT. Seus benefícios incluem redução de tempo de fiação, maior confiabilidade de contato e simplicidade para testes em campo. A escolha adequada depende de análise de requisitos elétricos, ambientais e de integração, bem como da conformidade com normas como IEC/EN 62368-1 e recomendações EMC (IEC 61000).
Para aplicações que exigem essa robustez, a série de acessórios e módulos da ICP DAS é a solução ideal. Confira as especificações detalhadas e solicite suporte técnico ou cotação em https://www.lri.com.br/aquisicao-de-dados/placa-db37-femea-para-terminal-de-parafuso-inclui-ca-3710. Para outras soluções de aquisição de dados e integração IIoT, consulte a linha completa em https://www.lri.com.br/aquisicao-de-dados.
Se tiver dúvidas específicas sobre mapeamento de pinos, torque recomendado, ou integração com seu SCADA/Gateway, por favor comente abaixo — nossa equipe técnica responderá com orientações e exemplos aplicáveis ao seu projeto. Referência: para mais artigos técnicos consulte: https://blog.lri.com.br/
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